quinta-feira, 8 de maio de 2008

Bazares, pessoas e culturas

Danielle de Paula, Eliane Ribeiro, Natalia Mercia, Ana Luísa Ferreira, Anni Luise Sieglitz

Ingredientes que unidos transformam uma das ruas mais antigas de Belo Horizonte em uma personagem bastante especial.
Rua escura desde o amanhecer. As árvores impedem que a luz do sol chegue à rua. Talvez o fato de ser sombria durante todo amedronte as pessoas ou pode ser que isso atraia bandidos e assaltantes. O fato é que, em pleno centro belorizontino, pedestres fazem questão de desviar os passos para evitarem “riscos” por ali. A rua Padre Belchior começa no cruzamento entre a Rua São Paulo e Av. Augusto de Lima, sua extensão é pequena, mas as peculiaridades que permeiam seus limites possuem características que poderiam lotar um livro.
Leia mais >>

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Meio século de história: glamour e modernidade no coração do centro de BH

Jairo Bittencourt, João Marcos Linhares, Thiago Prata, Washington Magalhães

Visto do alto, numa visão panorâmica, como, por exemplo, de um avião monomotor, não parece ser diferente dos demais do centro de Belo Horizonte. Mas para quem o conhece e sabe um pouco de sua história e acontecimentos do passado, concorda que o edifício Acaiaca, localizado na Avenida Afonso Pena com a Rua Espírito Santo, no coração da cidade, é diferente dos outros arranha-céus da capital. Quem sabe disso muito bem é João Alves de Souza, 69 anos. João é morador do bairro Goiânia e lembra que naquela época ia trabalhar a pé para economizar dinheiro. “Trabalhar nesse edifício era muito bom por ser um prédio tradicional em BH”, conta.
Leia mais >>

Um olhar sobre o centro de Belo Horizonte

Alice Drummond, Ana Carolina Diniz, Andressa Paiva, Heloísa Mendonça, Samuel Guimarães

Um flâneur é um ser errante, uma pessoa que anda pela cidade com o objetivo de experimentá-la, sem propósito aparente, mas que está secretamente em harmonia com a sua história e numa busca velada de aventura, seja ela estética ou erótica.
Leia mais >>

Quarteirões de contrastes

Clara Guimarães, Cristiano Márcio, João Marcos Veiga, Lívia Farnese
Milhares de pessoas passam diariamente pela esquina da rua Timbiras com a Avenida Augusto de Lima. Mas poucos a enxergam verdadeiramente, ao menos do ponto de vista da efervescência cultural e social que ali existe, encoberta pelo som caótica das buzinas de carros e ônibus. Numa cidade que convive com o dilema de ser a sexta maior capital brasileira e ainda preservar um ar provinciano, esse lugar é emblemático. Num giro de 360º visualiza-se elementos um tanto contrastantes: o Templo Maior da Igreja Universal, um movimentado bar, o edifício JK e o terminal JK, as polícias civil e militar e uma casa noturna de rock, além de vendedores de jornais e ambulantes. Um lugar que está na divisa geográfica de vários bairros. E na divisa temporal de um espaço que concilia passado e presente. Ao mesmo tempo em que se ouve o ronco de carros importados em direção a um shopping próximo, um solitário sanfoneiro permanece inflexível frente à esquina invisível.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Gigante invisível

Diego Mancini, Filippe Nilo, Marco Túlio Ulhôa

Edifício no centro de BH é referência para a música popular

O prédio ocupa quase um quarteirão inteiro da Avenida Olegário Maciel, mesmo assim ainda é desconhecido da grande maioria da população que passa pelo centro da capital. Estamos falando do Mercado Novo , um ponto de encontro dos apaixonados pela música. Mesmo com todas as dificuldades e problemas estruturais, o Mercado ainda transborda cultura e para alguns é o único espaço aberto para expôr o talento e a criatividade.
Leia mais >>

Lembranças que vêm à tona com o presente

Angélica Amâncio, Flávia Lélis, Gabriel Martins,
Maíra Lobato, Patrícia Vilela Pires , Rafaela de Freitas

Depois de muitos anos sem voltar à minha querida Belo Horizonte, eis que me deparo com as significativas mudanças ocorridas na cidade desde os anos em que aqui morei (década de 20 do século passado). Chego hoje na Praça da Estação de metrô, uma espécie de bondinho mais rápido e com pessoas mais mal-humoradas. Resolvo então percorrer o caminho que sempre fazia com os amigos Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade e outros. A Rua da Bahia. Não existe mais o nosso bonde. “Na Rua da Bahia, até os bondes eram diferentes para subir e para descer”, me disse uma vez Nava, entre um drink e outro em um dos botequins da capital.
Leia mais >>

Praça de Várias Tribos

Fabrício Veloso, Lívia Murta, Marcela Terra, Mariana Pires, Sálua Zorkot

- Trocador, esse ônibus passa no centro?
- Onde no centro?
- Ali perto da Praça Sete.

Conheça as características de cada quarteirão.
Leia mais >>

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Stickers no centro de Belo Horizonte

por: Gabriela Fagundes, Lilian Lobato, Mayra Michel

Rua da Bahia esquina com Afonso Pena, entre o bar do Sr. Antônio Abreu e a loja de ervas de Dona Luzia de Jesus Martins, o muro está cheio de papéis e adesivos, os stickers. Parado em frente a elas está o assessor de imprensa Marcos Batista. Uma olhadinha no muro e uma outra para a rua. Todos os dias são assim para Marcos, enquanto aguarda o ônibus, ele admira os stickers na parede. Às vezes são dois minutos, três, até mesmos segundos olhando, mas é o suficiente para levar um pouco de cultura urbana durante o caminho. Leia mais >>